segunda-feira, 23 de julho de 2012

CONVERSANDO COM DEUS - CONSELHEIRO DA JUBAOESTE


A IGREJA DE DEUS E O VOTO DE CÉSAR (PARTE 1)



Daí a César o que é de César... (Mt. 22.21) – Jesus. Jesus não disse que César era um inimigo de Deus. Paulo exemplifica essa verdade - Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas (Rm. 13.1). Refletir sobre esse texto, vislumbrando o contexto histórico, nos dá um nó no cérebro. Como os governantes de um império que perseguiam, prendiam, castigavam, torturavam e até assassinavam os cristãos do primeiro século, segundo o apóstolo Paulo eram autoridades constituídas por Deus? A única resposta é que Deus é soberano e está no controle de tudo. O resultado de uma eleição politica passa pela vontade de Deus. Até mesmo de uma simples, mas não menos importante eleição municipal em Angicos.


Daí a César o que é de César... (Mt.22.21) – Jesus. A Igreja do Senhor é constituída por famílias, que por sua vez são pessoas, são cidadãos, com direitos garantidos e deveres a cumprir conforme a Lei Régia deste país. Votar para escolher os futuros administradores do município de Angicos é direito e dever, ao mesmo tempo, de cada cristão nesta eleição. Esse ato deve ser uma atitude de liberdade e de conscientização dos valores cristãos. Em último ato, o voto do cristão deve ser uma bênção para a nossa cidade. Jesus como cidadão pagou impostos para César. Acredito que se houvesse eleição naquela época para escolhas de reis ou governadores de províncias, Jesus teria com certeza exercido, cumprido com seu o direito e dever cívico.  Assim a Igreja do Senhor tem que votar e votar conforme os princípios bíblicos que regem a vida de todos os cristãos.


-... e a Deus o que é de Deus (Mt.22.21) – Jesus. Existe uma linha tênue entre o espiritual e o carnal. Nem tudo que é carnal é pecado (perdoe-me se escandalizei você). Carne aqui é no sentido psicológico e sociológico. O cristão, como todo ser humano, têm necessidades de segurança, satisfação, realização e sobrevivência. E o atendimento de todas essas áreas está relacionada á escolha dos nossos futuros governantes. Mas para não cairmos no erro de satanizar á política em geral, precisamos entender que César (política) não é um oponente contra Deus, mas sim um servo, um aliado para cumprir os desígnios divinos embaixo do Sol, como diria o Rei Salomão. César sobrevive do terreno, Deus do eterno. Deus precisa de nossa adoração, César de nossa obrigação, Deus precisa do nosso coração, César de nossa razão. Temos que dá o VOTO DE CÉSAR (candidato a prefeito ou vereador), sem esquecer á fidelidade, dos princípios e dos valores de Deus. (...)
                                                Pastor João Maria
                                          Igreja Batista de Angicos

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